por AZP
Todos os indivíduos - independente de raça, cor e sexo - possuem o mesmo percentual de melanócitos na pele, isto é, de células-pigmento. O Vitiligo é um distúrbio genético - uma doença - que destrói melanócitos dentro da epiderme. Sua causa não é conhecida. Em fevereiro de 1993, Michael Jackson revelou ter "uma raro distúrbio dermatológico", que o fazia perder a pigmentação da pele, parecendo cada vez mais branco, era Vitiligo.
Em entrevista antológica concedida à apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, Jackson ainda confirmou que o distúrbio inicialmente se manifestou entre os lançamentos de seus álbuns Off the Wall, 1979, e Thriller, 1982. O grande intervalo encontrado entre as primeiras manifestações e a busca por diagnóstico provavelmente prejudicaram Michael e seu tratamento.
Tratamento este que se baseia, normalmente, na "repigmentação", porém tal processo não apresenta resultados significativos quando aplicado a pacientes sob graus acentuadas de ansiedade e diagnosticados em depressão.
Folclore reina sob uma segunda forma de tratamento, utilizada quando as manchas provocadas pelo distúrbio tomam mais de 50% do corpo do paciente. Trata-se da "despigmentação", uma das muitas formas de tratamento reconhecidas pela Associação Nacional do Vitiligo e provavelmente utilizada por Michael Jackson. "Para áreas muito extensas de Vitiligo, as áreas pequenas remanescentes com pigmento podem ser despigmentadas com Monobenzyl eter de Hydroquinona".
Durante o tratamento, várias formas de camuflagem são utilizadas, para evitar a exposição das manchas. "Existem preparações cosmética eficazes num resultado estético muito bom, porém geralmente exigem um tempo para passar sobre as áreas e deve ser feita diariamente. Também existem certas formas de tatuagens que atingem o stratum corneus e que permanecem por volta de quinze dias. Oferecem uma coloração boa porém não perfeita".
Artigo desenvolvido com base em informações
provenientes da Associação Nacional de Vitiligo.
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