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sábado, 8 de janeiro de 2011

Resumo da Audiência Preliminar de Conrad Murray, Dia 4 (7 de Janeiro, 2011)



7 de janeiro de 2011, Audiência Preliminar, Dia 4

- Katherine, Joe e LaToya Jackson estão presentes.

Depoimento do Detetive Dan Myers

- Myers é interrogado pela defesa. Muitas objeções às perguntas.

Depoimento de Sade Anding

- Sade trabalha na churrascaria Sullivan (em Houston) e conheceu Murray lá em fevereiro de 2009. Ela era namorada/amante (ele também mantinha um relacionamento com Nicole Alvarez na época, alémde continuar casado) de Murray em junho de 2009.

- Sade Anding - que estava em Houston no dia em que MJ morreu - testemunhou que recebeu uma ligação de Murray por volta do 12:30. Não está claro a que zona de horários ela se refere (Pacific ou Central, já que existe uma diferença de horas entre LA e Houston). Mas apenas uma ligação de Murray para Sade aparece nos registros telefônicos de Murray - às 11:51 Pacific Time [horário de LA].

- Ela diz que ele parou repentinamente de respondê-la ao telefone. "Eu só me lembro de ter dito, 'Alô, alô, alô! Você está aí? Você está aí'" relembrou Anding. Ela disse que ouviu "uma agitação, como se o telefone estivesse dentro de um bolso," seguido de tossidas e um "murmúrio de vozes" que ela não reconhecia. Sade estima que a ligação durou 5 minutos.

- Ela disse que ligou de volta para Murray e também mandou um sms, mas não obteve resposta.

- Ela conta que falou novamente com Murray quando o departamento de polícia de Los Angeles esteve em sua casa em 2009. Ela ligou para Murray e ele disse que sentia por tê-la colocado nessa situação. Ele pediu para que ela ligasse para um advogado.

Depoimento de Bridget Morgan

- Morgan conheceu Murray em 2003 em uma boate e tem um relacionamento social com ele. Ela ligou para Murray no dia 25 de junho, mas ele não atendeu.

Depoimento de Nicole Alvarez

- Nicole Alvarez foi ordenada pelo escritório do juíz a testemunhar na sexta-feira por não estar cooperando com o caso.

- Alvarez conheceu Murray em 2005 em uma boate em que ela trabalha. Alvarez diz que ela e Murray desenvolveram uma "relação íntima" mas que ela não lembra se ele contou a ela que ainda era casado. Mais adiante no seu depoimento, no entanto, ela diz que a residência permanente de Murray era "em Las Vegas com sua esposa."

- Ela diz que Murray passa 2-3 noites da semana com ela e não sabe onde ele está quando não estão juntos. "Bem, eu não tenho expectativas em relação ao Dr. Murray. Eu sigo esta regra na minha vida [não manter expectativas sobre ninguém]."

- Ela descobre em algum momento que Murray é o médico pessoal de MJ (ela se confunde bastante, no entanto, sobre quando descobriu isto).

- Ela diz que Murray deixava a casa por volta de 21/22h e retornava entre 7/10 da manhã (embora não houvesse um padrão).

- Alvarez diz que sabia que Murray deixava seu apartamento de noite para tratar Jackson, mas que o médico não disse a ela "absolutamente nada" sobre esses tratamentos. "O Dr. Murray e é um profissional e eu sei qual é a minha posição na vida dele e não é obrigação minha saber os detalhes de seus tratamentos médicos," ela disse.

- Alvarez diz que Murray a convidou para viajar à Inglaterra - Murray já havia dito a ela que acompanharia MJ na mesma viajem. Ela responde dizendo que estava "definitivamente animada" com a viajem.

- Ela diz que Murray contou a ela que pacotes seriam enviados para sua casa e pediu que ela os guardasse. Ela diz que ele não contou a ela qual era o conteúdo dos pacotes e se eram importantes. Ela diz que nunca abriu nenhum dos pacotes. Ela diz que nunca perguntou sobre o conteúdo dos pacotes.

- Ela diz que como os pacotes eram para Murray, não prestou atenção nos remetentes.

- Quando o promotor mostra a ela uma nota de entrega que ela mesma assinou, perguntando se ela reconhece a assinatura, ela diz que "poderia" e "parecia" ser a assinatura dela.

- O filho de Alvarez com Murray nasceu em março de 2009.

- Alvarez foi rude e arrogante e pediu várias vezes para que as perguntas fossem repetidas, ou dizia não as ter entendido. Quando o promotor perguntou se no mês de abril de 2009 as visitas de Murray à sua casa eram em base diária, ela pediu que ele repetisse a pergunta duas vezes, o que faz o Juíz Pastor advertí-la: "Você tem que prestar atenção".

- Quando a promotora Deborah Brazil pergunta a ela quando descobriu que estava grávida, ela não sabe responder. Começa a contar nos dedos e diz "em junho de...". A promotora completa com "2008".

Depoimento da médica legista de Los Angeles Elissa Fleak

- Fleak chegou na UCLA às 17:30 para exame físico do corpo na tentativa de deduzir algo sobre a causa da morte. Ela não viu sinais óbvio de uma causa de morte.

- Fleak consegue 4 garrafas de sangue da UCLA para testes toxicológicos.

- Saindo da sala de emergência, ela se dirige a casa de MJ para fazer observações do quarto tirando fotos, documentando e coletando vários "frascos de pílulas" encontrados ao lado de sua cama.

- Fleak começa documentando os medicamentos encontrados. Ela observu flomax, clonazepam, diazapam, lorazapam, tomazapam, trazadona, tiziaandine, vários frascos de pílulas, tubos de creme, hydrocodone, tubo de creme de lidocaína, benequin. Ela documenta quem os prescreveu.

- Tubo de creme de lidocaína em cima da mesa. Havia uma seringa em cima da mesa e outra no chão, perto da cama. Bolsa de IV conectada por um tubo. Bolsa azul de respirador artificial, que é ligada na coana nasal. Seringa na mesa, agulha no chão, pode ter sido colocada na seringa ou não (esta é a seringa que ela descreveu estar quebrada). Um saco de soro fisiológico, um jarro de urina, várias fraldas geriátricas, uma caixa aberta com agulhas hipodérmicas descartáveis. Cateteres para administração intravenosa, frasco vazio de propofol e tomazinil.

- Ela retorna em 29 de junho. Fleak descobre por detetives que há mais evidências na casa. Ela vai ao quarto adjunto com armários de madeira e descobre vários ítens.

- Lista de ítens: 1 saco quadrado preto com zipper. 1 saco azul escuro com a logomarca "Costco" do lado de fora. Saco azul claro e marrom. Sacola escrito "Baby Essentials" com um zipper. Diversos suprimentos médicos e sacola cheia de cremes bedoquin.

- Dentro de uma sacola: manguito de pressão preto, três frascos de lidocaína de 30mil. 2 vazios e um deles quase no final. Todos os três haviam sido abertos.

- Saco azul da "Costco": saco de soro fisiológico que estava rasgado com uma garrafa de 100mg de propofol dentro (aberta e ainda com o líquido). Frasco de 20ml de propofol aberto, ainda com líquido. Frasco aberto morazapam 10ml ainda com líquido. 2 frascos de midazalom 10ml ambos abertos e com líquido. Pedaço de gaze com sangue. Uma sacola com variados suprimentos médicos e um monitor de pressão de dedo.

- Outras sacolas: 2 garrafas de 100ml de propofol, 2 garrafas de 20ml de propofol fechadas, 3 garrafas de 20ml de lidocaína abertas, 1 garrafa de 30ml de lidocaína fechada, 1 garrafa de 20ml de diazolam aberta, 1 garrafa de 4ml de diazopam fechada, etc. (esta não é a lista completa)

- Ítens adicionais: Frasco com pílulas vermelhas sem identificação com 14 cápsulas, que mais tarde descobriram ser efedrina. Remédio "night drops". Cinco cartões de visita do Dr. Murray. Tira de borracha usada para administração intravenosa.

- Em resumo: 6 frascos de lidocaína, 12 frascos de propofol. Elissa Fleak diz que dois frascos estavam no quarto quando MJ morreu, e que os outros 10 estavam em um armário. Um dos frascos de propofol encontrado ao lado da cabeceira estava vazio.

- Fleak também diz ter visto algumas garrafas de suco.

- No interrogatório da defesa, Fleak diz que uma agulha encontrada no chão do quarto estava a cerca de 30cm da cama de Jackson, enquanto o propofol estava a cerca de 60cm da cama.

- O advogado de Murray, J. Michael Flanagan, faz duas perguntas a Elissa Fleak que fazem alusão à sua teoria: 1) Haviam impressões digitais no saco do IV? e 2) Seria possível Jackson alcançar as seringas da cama? O juíz não permitiu estas perguntas, pelo seu teor especulativo, e Fleak não as respondeu.

Nota: Brian Oxman, advogado de Joe Jackson conhecido há anos por espalhar rumores sobre Michael, e também um dos primeiros a opinar para os grandes órgãos da mídia que Jackson havia morrido por seu suposto vício em drogas, esteve ontem em frente da corte chamando Michael de "viciado". Supostamente, Brian teria tomado o lugar de Geraldine Hughes por pedido da família, para a função de falar com a imprensa. Geraldine Hughes foi secretária do advogado de Evan Chandler em 1993 e escreveu o livro pró-MJ "Redemption: The Truth Behind The Michael Jackson Child Molestation Allegations." Esta foto de Oxman foi tirado quando o mesmo se dirigia para uma coletiva de imprensa em frente à UCLA no dia 25 de junho, logo quando foi declarada a morte de Michael Jackson.

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