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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Audiências Preliminares contra Conrad Murray



David Walgren é promotor do condado de Los Angeles.
Ed Chernoff é advogado de Conrad Murray.
Michael Pastor é o juiz do caso.


Testemunhas:

Kenny Ortega, responsável pela produção da série de shows de Michael Jackson: conviveu com o cantor profissionalmente nos dias que antecederam sua passagem.
Ortega diz que no dia 19/06, Michael foi ao ensaio em péssimas condições de saúde, com tremedeiras. Pediu ao cantor para voltar para casa para e consultar seu médico.
Disse que no dia 20/06, Jackson ainda estava um pouco doente. Ressaltou que nesse mesmo dia, o médico lhe advertiu (irritado) que quem cuidava da saúde de Jackson era ele e não Ortega, concluindo que o cantor estava bem fisicamente e emocionalmente.
Nos dias 21 e 22, foram cancelados os ensaios para que Michael pudesse se recuperar. Nos dias 23 e 24, Ortega disse que o cantor estava explêndido, fazendo com que os dançarinos 'reserva' também participassem de toda a rotina.

Michael Amir Williams, segurança de Michael Jackson: estava responsável por atender às solicitações do cantor e, eventualmente, a pedidos do médico Conrad Muray.
Foi ao segurança que Murray tentou a primeira comunicação às 12h12 do dia 25/06. O médico disse ao segurança que Jackson havia tido uma reação alérgica.
Williams liga para Alberto Alvarez para que ele siga imediatamente para o quarto de Michael Jackson, às 12h17.
Williams chegou à casa quando a ambulância já estava no local e que ajudou a colocar as crianças no carro que seguiu a ambulância.
Já no hospital, Murray abordou Williams e pediu para que os cremes dermatológicos (hidroquinona e benoquinona) fossem retirados da casa. Ele achou estranho a forma abordada. (A autópsia revelou que Jackson realmente sofria de vitiligo).

Faheem Muhammad, motorista particular de Michael Jackson: ele transportava o cantor de casa para os ensaios:
O motorista de Jackson disse que estava no quarto quando ouviu o médico dizer que Jackson não estava respirando.
Foi o primeiro a dizer que Murray virou para todos e perguntou se alguém sabia fazer o procedimento de ressucitação cardiorespiratória.
Ele sabia que Murray era cardiologista, então olhou para Alberto [Alvarez] chocado.
Descreveu que Prince e Paris estavam próximos à porta do quarto, a filha estava de joelhos, aos prantos.

Alberto Alvarez, guardacostas de Michael Jackson: foi o primeiro a entrar no quarto do cantor:
Murray mandou Alvarez pegar uma sacola e coletar medicamentos e soros intravenosos. Somente às 12h21 mandou o guarda-costas ligar para a emergência.
Às 12h26, o jovem paramédico Richard Senneff já estava tentando fazer a ressucitação.
Alvarez: "Murray me disse que era a primeira vez que ele fazia ressucitação cardio pulmonar".
Quando um dos funcionários da residência disse para colocar Jackson no chão, Alvarez disse ter pego MJ pelas pernas e Murray pelos braços. Ele notou que havia uma bolsa na perna de Jackson que foi retirada antes da chegada dos paramédicos. Notou também que ali havia uma espécie de sonda (coletor urinário).

Kai Chase, trabalhava como cozinheira / nutricionista de Michael Jackson: estava responsável pela dieta do cantor.
Ela disse ter acompanhado o pânico tomando conta da casa. Ela estava na cozinha quando o médico desceu as escadas em pânico chamando Prince. Ela lembra de ter dito a ele: "Algo deve ter acontecido a seu pai".
Chase diz que Jackson estava saudável e numa dieta alimentar, no entanto estranhou o fato de, no dia anterior, Jackson não ter se alimentado à noite.

Richard Senneff, foi o primeiro paramédico a entrar no quarto de Michael Jackson:
Senneff diz que ao chegar no local, percebeu que o corpo estava em más condições e com mãos e pés azulados. Para ele, as condições de Michael Jackson pareciam a de um paciente num hospício: extremamente frágil.
Pelas condições do corpo, passaram 20 minutos até a chegada deles.
Ele narra que ao ser perguntado quais medicamentos ele teria aplicado, Murray só respondeu depois depois de ter insistido e, mesmo assim, o médico disse que só havia aplicado Lorazepam. Não mencionou "Propofol".
O paramédico ainda disse que o médico negou que eles dessem a notícia de Jackson estar morto na casa.
Senneff nunca admitiu ou sequer respondeu a pergunta sobre vício em drogas: "Como eu poderia saber isso?". O juiz interrompeu aqui. Ele nunca respondeu "sim" a esta pergunta como alguns veículos da mídia estão publicando.

Martin Blunt, foi um dos últimos paramédicos a chegar no quarto. Foi responsável por dirigir a ambulância.
Martin Blunt viu Murray guardando 03 vidros de lidocaína e uma agulha descartável. Mesmo assim, o médico omitiu essa informação dos paramédicos.
Ele afirmou que no quarto existiam suportes para soro fisiológico que funcionavam precariamente. Murray teria dito que ligou imediatamente para a emergência ao ver que Jackson estava mal. Quando entrou no quarto, viu o médico suando muito.
Em depoimento, disse: "subimos as escadas tentando ajudar um paciente, não uma celebridade. Era o filho de alguém."

Harry Daliwal, é representante da AT&T, prestadora de serviços para celular. Ele foi responsável por levantar dados de ligação/mensagem de texto no dia 25/06.
Documentos apresentados pelo técnico Harry mostram os números de telefone para os quais as chamadas foram efetuadas, bem como as mensagens.
O juiz perguntou ao técnico da AT&T se é possível ter acesso ao conteúdo das mensagens e chamadas. Disse que sim, mas não era especialista.
Foram 03 chamadas efetuadas e 03 recebidas na manhã de 25/06.
Evidências mostram que às 12h04, Murray enviava mensagens de texto a alguém no Texas. Não foi possível saber se ele já sabia da morte.

Jeff Strohm, é representante da Sprint-Nextel, operadora de serviços de rádio. Assim como Daliwal, ele expôs informações de uso do telefone.
Se somadas as chamadas do iPhone AT&T e do Nextel, o médico realizou e recebeu muitas ligações e mensagens em curto período de tempo.
O Nextel ainda registrou uma ligação de dentro da ambulância para a namorada do médico.

Richelle Cooper, é médica do Hospital de Los Angeles e foi ela quem tratou do corpo de Michael Jackson ao chegar no Hospital.
Segundo ela, Conrad Murray admitiu ter presenciado a parada cardíaca de Michael Jackson.
Não havia sinal de pulso quando o corpo chegou ao hospital.
Após 1h26 minutos de tentativas frenéticas para ressucitar Jackson, Cooper decidiu dar oficializada a morte de Jackson.
Quando confirmada sua morte, ela tratou de cobri-lo com toalhas.
Murray teria revelado o uso de Lorazepam a ela.

Thao Nguyen, médica do Hospital de Los Angeles, cardiologista, foi chamada à sala de emergência pela Dra. Cooper
Muray não admitiu a Thao o uso de qualquer medicamento como Propofol ou benzodiazepínicos.
O médico também contou a ela que Jackson estava se preparando para uma turnê, que tinha problemas em dormir e que ele deu a ele 4mg de Adavan (Mirazapam) por via intravenosa.
Nguyen diz que as palavras exatas de Murray foram que ele "não tinha nenhum conceito de tempo" que é o motivo pelo qual ele não podia dizer quando MJ parou de respirar.

Dan Myers, detetive, falou sobre as ligações telefônicas.
Citou as ligações feitas por Murray, nenhuma delas foi relevante, exceto às 12h12 quando ligou para Michael Amir Williams - assistente de Jackson.
Na ambulância, às 13h08, ligou para Nicole Alvarez.

Sade Anding, uma das companheiras de Conrad Murray, trabalha como garçonete em Houston.
Uma última ligação de Murray a Sade foi feita às 11h51. Por volta de 11h55, o telefone teria ficado mudo, ela disse ter ouvido movimentação do ambiente pelo telefone. Ela descreve: "é como se tivesse colocado o telefone no bolso".
Num dos momentos, o promotor interrompeu Sade para concluir que o momento em que o telefone ficou mudo até a chamada para o número da emergência foram 26 minutos.

Bridget Morgan, décima terceira testemunha, conheceu Murray em 2003 em uma boate e tem um relacionamento social com ele. Ela ligou para Murray no dia 25 de junho, mas ele não atendeu.

Nicole Alvarez, namorada de Murray, desenvolveram uma "relação íntima" mas que ela não lembra se ele contou a ela que ainda era casado.
Ela foi ordenada pelo juíz a testemunhar por não estar cooperando com o caso.
Murray contou a ela que pacotes seriam enviados para sua casa e pediu que ela os guardasse. Ela disse nunca ter aberto-os.
Durante seu depoimento, ela foi arrogante e, em dado momento, o juiz a advertiu dizendo que ela deveria prestar mais atenção às perguntas.

Elissa Fleak, médica legista. Chegou ao hospital (UCLA) às 17:30 para exame físico do corpo na tentativa de deduzir algo sobre a causa da morte. Ela não viu sinais óbvios de uma causa de morte.
Fleak começa documentando os medicamentos encontrados. Ela observu flomax, clonazepam, diazapam, lorazapam, tomazapam, trazadona, tiziaandine, vários frascos de pílulas, tubos de creme, hydrocodone, tubo de creme de lidocaína, benequin.
Ela retorna em 29 de junho à casa e descobre por detetives que há mais evidências. Ela vai ao quarto adjunto com armários de madeira e descobre vários outros ítens: 6 frascos de lidocaína, 12 frascos de propofol.
Elissa diz que dois frascos estavam no quarto quando Jackson morreu, e que os outros 10 estavam em um armário. Um dos frascos de propofol encontrado ao lado da cabeceira estava vazio.
O advogado de Murray, J. Michael Flanagan, faz duas perguntas a Elissa Fleak que fazem alusão à teoria de suicídio: 1) Haviam impressões digitais no saco do IV? 2) Seria possível Jackson alcançar as seringas da cama? O juíz não permitiu estas perguntas, pelo seu teor especulativo, e Fleak não as respondeu.

Nota: Brian Oxman, advogado de Joseph Jackson - conhecido há anos por espalhar rumores sobre Michael, e também um dos primeiros a opinar para os grandes órgãos da mídia que Jackson havia morrido por seu suposto vício em drogas - esteve na sexta-feira, 07 de Janeiro, em frente da corte chamando Michael de "viciado".



Fonte: MJJ Community; Arquivo Michael Jackson

Um comentário:

RodrigoNick News disse...

Nossa, que que texto interessante ;D